3.1. relação câmara fotográfica, olho e cérebro
ac. História da Fotografia (foto - ac. 2014)
JL - A.C. - 2006
Fig. 3.1.1
Mais ou menos no centro da retina, numa área chamada fóvea, encontra-se uma aglomeração de células designadas cones, que se vão dispersando gradualmente à medida que se afastam da citada zona. Os cones actuam apenas quando a luz é intensa e permitem-nos a visão cromática. Quando a luz é pouco intensa, actua outro tipo de céulas implicadas na visão, os bastonetes, sendo que ambas são células foto-receptoras que convertem a luz em sinais eléctricos que são enviados para o cérebro como pixeis numa câmara digital. A perda dos foto-receptores implica mais casos de cegueira no primeiro mundo do que todas as outras doenças de olhos juntas.
Investigações recentes, realizadas por cientistas do Instituto Oftalmológico de Londres e publicadas na revista "Nature" de Set./Out. 2006, mostram que o olho humano tem mais de 100 milhões de células foto-receptoras, o que seria o equivalente a uma câmara fotográfica digital de 100 megapixels. Podemos portanto concluir que as câmaras actuais ainda estão algo longe da perfeição e capacidade de captação do olho humano. Mas lá chegarão...
Na total ausência de luz, cones e bastonetes apresentam-se insensíveis, por isso se pode concluir que na ausência de luz é impossível o cérebro registar quer imagens quer a cor (a existência de imagens e de cor implica a existência de luz).
fig. 3.1.2 - Esquema dos foto-receptores
A.C. - 2006
Augusto Lemos - Pin-hole - 2006
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